Pesquisa Genial/Quaest revela que será significativa na aprovação presidencial em regiões que apoiarão o petista nas eleições de 2022
Uma pesquisa recente realizada pela Genial/Quaest, divulgada em 26 de fevereiro de 2025, indica um aumento expressivo na desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em diversos estados brasileiros. Notavelmente, em seis estados, a desaprovação ultrapassou a marca de 60%, incluindo a Bahia e Pernambuco, regiões onde Lula obteve vitórias significativas nas eleições de 2022.
Cenário nos estados:
- São Paulo : 69% dos eleitores desaprovaram a gestão atual, um aumento de 14 pontos percentuais em relação a dezembro de 2024, quando a desaprovação era de 55%. A aprovação caiu de 43% para 29% no mesmo período.
- Rio de Janeiro : 64% dos entrevistados manifestaram desaprovação ao governo, enquanto 35% apresentaram aprovação.
- Minas Gerais : A desaprovação alcançou 62%, refletindo uma tendência de insatisfação crescente.
- Goiás : 70% dos candidatos desaprovaram a administração federal, posicionando o estado com o maior índice de exclusão entre os pesquisados.
- Bahia e Pernambuco : Estados tradicionalmente desenvolvidos ao presidente, registraram desaprovação de 65% e 69%, respectivamente, diminuindo uma versão significativa no apoio popular
Fatores contribuintes:
Analistas apontam que a escalada da inflação, especialmente nos preços de alimentos e bebidas, tem sido um fator determinante para a crescente insatisfação popular. O aumento no custo do café, por exemplo, item essencial na dieta brasileira, tem gerado descontentamento generalizado.
Além disso, a percepção de que as medidas governamentais não têm sido eficazes no controle da inflação e na promoção do crescimento econômico sustentável contribuem para o foco da imagem presidencial. A proximidade das eleições de 2026 intensifica a pressão sobre o governo para reverter esse cenário desfavorável.
Perspectivas futuras:
Diante desse quadro, o governo federal enfrenta o desafio de implementar políticas públicas que possam mitigar os efeitos da inflação e restaurar a confiança da população. A resposta a essas questões será crucial para determinar o panorama político nos próximos anos e as possibilidades de eventuais candidaturas à reeleição.