Arqueólogos encontram sepultura de um antigo rei em uma das maiores descobertas do século
O Egito anunciou uma descoberta arqueológica de grande importância histórica: a tumba de um faraó, a primeira desse tipo encontrada em mais de 100 anos. O achado foi feito por uma equipe de arqueólogos egípcios e britânicos na necrópole de Saqqara, um dos mais ricos sítios arqueológicos do país.
De acordo com os pesquisadores, a tumba pertence a um faraó da dinastia XVI, que governou o Egito durante o Segundo Período Intermediário (aproximadamente 1650 a.C. – 1550 a.C.), uma época de instabilidade política marcada pelo domínio dos hicsos. Embora a identificação exata do governante ainda esteja em análise, inscrições e características da estrutura indicam que se trata de um rei até então pouco documentado na história egípcia.
A tumba, esculpida na rocha e localizada perto da pirâmide de Teti, apresenta hieróglifos e artefatos funerários bem preservados, fornecendo novas pistas sobre os rituais de sepultamento da época. Além dos murais coloridos, os arqueólogos encontraram sarcófagos de madeira, amuletos e restos humanos, o que sugere que a tumba pode ter sido reutilizada ao longo dos séculos.
Segundo os especialistas, essa descoberta preenche lacunas sobre uma era pouco documentada da história egípcia e pode oferecer novas informações sobre os governantes do período. O Egito tem investido significativamente em arqueologia nos últimos anos, não apenas para enriquecer o conhecimento sobre o passado, mas também para impulsionar o turismo, setor vital para sua economia.
Este achado se junta a outras recentes descobertas impressionantes, como o “Corredor Oculto” na Pirâmide de Quéops e cidades subterrâneas na região de Luxor, consolidando o Egito como um dos locais mais fascinantes do mundo para a arqueologia.
Com a revelação da tumba faraônica, os pesquisadores esperam que novas escavações tragam ainda mais detalhes sobre esse período enigmático da história egípcia.