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Envelhecendo com leveza: O que eu aprendi após os 40

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Se alguém tivesse me dito, lá pelos meus 20 e poucos anos, que os 40 seriam uma das fases mais incríveis e transformadoras da vida, eu provavelmente daria uma risadinha e diria: “Ah, tá bom…”. Pois bem, aqui estou eu, vivendo essa década cheia de descobertas e, principalmente, de leveza.

Passar dos 40 é como abrir um capítulo novo de um livro que você já ama. Você não sabe exatamente o que vem a seguir, mas agora faz muito mais sentido. Tem surpresas, claro, mas também tem aquela tranquilidade de quem já aprendeu a se virar – e, sim, de rir de si mesma quando as coisas saem do controle.

Quando comecei a escrever este texto, pensei: “Vou listar três coisas que aprendi”. Só que a lista foi crescendo, chegou a cinco, depois a dez… E, olha, se deixasse, ia longe. Mas resolvi parar por aqui para compartilhar com você, minha amiga, os pontos que mais mexeram comigo. Vamos lá?

1. O corpo muda – e tudo bem
Ah, os 40… A gente percebe a pele mais seca, cabelos mais finos, alguns fios brancos e teimosos, o metabolismo que já não é aquele foguete. No começo, confesso que foi estranho, mas aprendi a encarar essas mudanças com mais carinho.

No entanto, a transição não é simples. Adaptar novos hábitos enquanto conciliamos trabalho, família e rotina é um desafio, mas é possível – e recompensador.

Você sabe o que faz diferença? Cuidar de mim, com menos cobrança e mais amor. Alimentação gostosa, escolher exercícios que eu sinta prazer em praticar e que me deixem bem e, claro, aqueles momentos só meus.

E, sim, tem dias que olho no espelho e penso: “De onde veio essa ruga?”. Mas aí respiro fundo e lembro: cada linha conta uma história. Não é sempre fácil, mas não precisa ser um caos toda vez que um novo cabelo branco surge ou uma marquinha aparece no rosto. Aprendi a olhar para o espelho com mais compaixão e respeito à minha história.

2. A prioridade sou eu
Por muito tempo, tudo vinha antes de mim: trabalho, filhos, família, casa… Até que percebi que, se eu não me cuidar, quem vai fazer isso? Você percebe que não é egoísmo se priorizar, é sobrevivência. É pegar essa nova realidade, encará-la de frente e comprometer-se a amá-la.

Quando a gente ama alguém, não é assim? Focamos nos pontos positivos e minimizamos os negativos. Aprendi a reservar um tempinho só para mim – seja para ler um livro, tomar um banho demorado ou só ficar quietinha. É necessidade.

Mesmo que nem sempre seja uma prática com 100% de sucesso, o importante é não me perder de mim.

3. Não preciso agradar a todos! É normal alguém não gostar de mim
Um dos maiores ganhos da maturidade é a coragem de dizer “não” sem aquele peso na consciência. Finalmente aprendi a escolher onde gastar minha energia sem a necessidade de provar nada para ninguém, muito menos agradar todo mundo.

Nem todo mundo vai gostar de mim, e sabe do que mais? Tudo bem! Isso não significa ser rude ou distante, mas respeitar meus limites e minhas escolhas. Não gostar de alguém faz parte da vida, e isso não significa que você ou outra pessoa sejam ruins, apenas diferentes.

4. Menos é mais
Em tudo: amigos, compromissos, relacionamentos, roupas, objetos. Se antes eu acumulava coisas e pessoas por medo de perder algo importante, agora entendo que qualidade sempre vence quantidade.

Isso vale para as amizades, que se tornaram mais profundas e sinceras, e até para o guarda-roupa, onde só ficam as peças que realmente fazem sentido.

5. Não existe perfeição
Essa aqui mudou minha vida. Antes, eu queria resolver tudo, provar meu ponto, ganhar discussão… Hoje, prefiro paz. Aprendi que erros fazem parte e que ninguém precisa ser perfeito, muito menos eu.

As pessoas cometem erros, magoam quem amam e aprendem com isso. Me perceber tranquilamente no lugar da pessoa imperfeita e aceitar essas imperfeições foi libertador. É melhor ser feliz do que ter razão – e não tem problema nenhum em sentir isso.

6. Cuidar do corpo e da mente é essencial
Você já reparou como as coisas mudam depois dos 40? Musculação, sono e boa alimentação são essenciais. É sobre bem-estar, não só estética.

Eu até negligencio horários, às vezes bebo um pouco mais do que deveria ou deixo a atividade física de lado, mas hoje entendo completamente as consequências dessas escolhas. Cuidar do meu corpo e da minha mente virou prioridade.

Além disso, a prática de atividades físicas, como musculação, não é apenas para “ficar em forma”. Ela ajuda a fortalecer o corpo e a prevenir problemas como osteoporose e dores articulares. Alimentação, então? Comer sem pensar nas consequências virou uma lembrança distante.

E a mente? Aos 40, é impossível ignorar o impacto da nossa saúde emocional. Seja enfrentando os desafios da menopausa ou lidando com as mudanças da meia-idade, cuidar da mente se tornou tão importante quanto cuidar do corpo. Terapia, autoconhecimento e conexão com minhas emoções têm sido fundamentais para aproveitar essa fase com mais equilíbrio.

7. Mãe também é mulher
Por muito tempo, a sociedade canonizou a figura materna, como se ser mãe fosse sinônimo de perfeição e abnegação. Mas não! Sou mãe, sim, mas também sou mulher, profissional, amiga e tantas outras coisas.

Ser mãe é apenas uma das facetas de quem eu sou – facetas essas que também merecem atenção.

E você sabe o que é melhor? Quando a gente se permite ser mais, todo o resto flui.

8. O tempo é valioso
Lá pelos 20, parece que o tempo é infinito. Aos 40, você percebe que cada minuto conta. O primeiro susto é a sensação de que o cronômetro começa a contar para trás!

Isso não significa viver com pressa, mas sim dar valor ao presente e gastar tempo com o que realmente importa: pessoas queridas, momentos de felicidade, dormir melhor e até aquele café ou chá tomado em paz, olhando pela janela.

9. A beleza vem de dentro
A beleza verdadeira vai além do espelho. Claro que gosto de cuidar da aparência, mas agora sei que a verdadeira beleza está no sorriso, na confiança e no brilho nos olhos de quem se sente bem consigo mesma.

Me esforço para cuidar da aparência, mas já entendi que ela reflete o que está dentro de mim. É delicioso me reencontrar e perceber a mulher que sou, com toda a força e amor-próprio que construí.

10. Aprendendo a lidar com a exclusão
Nem todo mundo que amamos vão nos amar de volta na mesma intensidade. Aprender a lidar com isso é libertador. O amor verdadeiro não machuca, não faz joguinhos.

Assim como não correspondemos ao amor de todo mundo que gosta da gente, a recíproca é verdadeira.



Se pudesse resumir tudo isso, diria que viver após os 40 é sobre se reencontrar, se aceitar e seguir mais leve. Mudar comportamentos e hábitos arraigados é difícil, mas é uma questão de escolha.

Agora quero ouvir de você! O que você tem aprendido? O que acrescentaria a essa lista? Vamos continuar essa conversa no Instagram? Me conte suas experiências – estou ansiosa para conhecer sua história.

Clique aqui e vem para o instagram me contar as suas experiências:

https://www.instagram.com/alineribeiro_plenaalemdos40?igsh=NGJnbHh0b21pOTY0&utm_source=qr

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