Pesquisadores descobriram que Maria Branyas Morera, que viveu até os 117 anos, possuía células e microbiota intestinal semelhantes a uma pessoa significativamente mais jovem.
Genética e microbiota privilegiadas
Um estudo liderado pelo professor Manel Esteller, da Universidade de Barcelona, analisou o genoma e a microbiota intestinal de Maria Branyas Morera, que faleceu em agosto de 2023 aos 117 anos. Os resultados indicaram que suas células apresentavam uma idade biológica 17 anos inferior à sua idade cronológica. Além disso, sua microbiota intestinal se assemelhava à de uma criança, fator que pode ter contribuído para sua notável longevidade.
Estilo de vida saudável
Maria Branyas adotava hábitos saudáveis ao longo de sua vida. Ela seguiu uma dieta mediterrânea, consumindo três iogurtes diariamente, evitando álcool e tabaco, e mantinha-se fisicamente ativa por meio de caminhada. Esses fatores, aliados à sua genética favorável, podem ter desempenhado um papel crucial em sua longevidade e saúde.
Contribuições para a ciência do envelhecimento
As descobertas sobre a genética e a microbiota de Maria Branyas oferecem insights valiosos para a ciência do envelhecimento. Compreender como esses fatores influenciam a longevidade pode abrir caminho para novas estratégias de promoção da saúde e extensão da expectativa de vida.