O governo federal lançou nesta terça-feira (26) um plano de R$ 8,8 bilhões para conectar todas as escolas públicas do país até 2026. O programa, chamado de “Estratégia Nacional de Escolas Conectadas”, tem o objetivo de garantir acesso à internet de alta velocidade, energia elétrica e dispositivos para os alunos.
Segundo dados do governo, 4,6 mil escolas públicas não têm energia elétrica e outras 40,1 mil não têm acesso à internet banda larga. O plano prevê que essas escolas sejam priorizadas no investimento.
O programa será dividido em seis eixos:
- Conectividade: garantir acesso à internet de alta velocidade para todas as escolas públicas.
- Ambiente e dispositivos: fornecer energia elétrica a todas as escolas e distribuir dispositivos para os alunos.
- Gestão e transformação digital: capacitar profissionais da educação para o uso da tecnologia.
- Recursos educacionais digitais: desenvolver e disponibilizar conteúdos digitais para as escolas.
- Competências e formação: promover a formação de professores e alunos para o uso da tecnologia.
- Currículo: incorporar a tecnologia ao currículo escolar.
Do total de R$ 8,8 bilhões previstos, R$ 6,5 bilhões serão investidos no eixo de conectividade. Esses recursos virão do “Novo PAC”, do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), do Programa de Inovação Educação Conectada (Piec) e da Lei 14.172 de 2021, que garante o acesso à internet na educação básica.
Os demais R$ 2,3 bilhões serão investidos nos demais eixos do programa. Esses recursos virão da Lei 14.172, do Piec e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
O plano foi anunciado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e pelo ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
“Estamos dando um passo fundamental para a transformação da educação brasileira”, disse Santana. “Com a conexão de todas as escolas, vamos garantir que os alunos tenham acesso a um ensino de qualidade, independentemente de onde morarem”.
“Essa é uma iniciativa que vai mudar a vida de milhões de crianças e jovens”, disse Filho. “Com a internet, as escolas vão poder oferecer novas oportunidades de aprendizagem e formação”.
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