Após dois meses de especulações sobre sua entrada na política, o cantor Gusttavo Lima, de 35 anos, anunciou que não será candidato à Presidência da República nas eleições de 2026. Em entrevista ao portal Metrópoles, o artista revelou que a decisão foi influenciada pela oposição de familiares e amigos próximos, além das complexidades inerentes ao cenário político brasileiro.
“Fiquei parecendo com a boa receptividade do Brasil, mas muitas pessoas próximas se posicionaram contra, inclusive minha família, o que pesou muito”, afirmou Gusttavo Lima. Ele também destacou que as eleições de 2026 tendem a ser altamente polarizadas e que não possuem “estômago” para as negociações políticas que, muitas vezes, não atendem aos interesses do país.
Apesar de desistir da candidatura, Gusttavo Lima não descartou a possibilidade de adesão na política futuramente. “Nada impeça que, na próxima eleição ou daqui a duas ou três, eu seja candidato”, ponderou.
Foco na carreira internacional e ações sociais
Com a decisão de não concorrer com cargas políticas, o cantor planeja seus esforços na carreira musical internacional. Recentemente, firmou uma parceria com a Sony Music Latin e está com viagem marcada para Miami, onde gravará novas músicas. “É isso que eu sei fazer”, declarou.
Além da música, Gusttavo Lima anunciou a criação do Instituto Gusttavo Lima, uma organização dedicada a ações sociais. O instituto pretende assistir 2 mil idosos ainda este ano. “Não vou desistir de ajudar e sempre vou correr atrás para angariar coisas boas aos brasileiros”, enfatizou o artista.
Participação nas eleições como eleitor ativo
Embora tenha desistido da candidatura, Gusttavo Lima pretende se manter engajado politicamente como eleitor. Ele acompanhará o cenário eleitoral e decidirá seu posicionamento na medida em que os candidatos forem oficializados. “Vou ver quem vai permanecer como candidato nesses meses que faltam para a eleição. 2026 é um ano crucial para a gente. Espero que o povo saiba escolher bem, porque não quero ver mais meu povo sofrer”, concluiu.
A decisão de Gusttavo Lima reflete uma postura consciente diante das responsabilidades e desafios que a política brasileira impõe, ao mesmo tempo em que reafirma seu compromisso com a música e as causas sociais.