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Incidentes com cachorro de Biden preocupam na Casa Branca

Foto: Oliver Contreras/Para The Washington Post via Getty Images
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O pastor alemão de dois anos de idade, chamado Commander, pertencente ao presidente Joe Biden, tem estado no centro das atenções devido a uma série de incidentes ocorridos. Embora o Serviço Secreto dos EUA tenha oficialmente reconhecido 11 desses incidentes, fontes internas indicam que o número real pode ser ainda maior, abrangendo não apenas o pessoal do Serviço Secreto, mas também funcionários da residência executiva e outros membros da equipe da Casa Branca.

A gravidade dessas mordidas varia consideravelmente, desde casos que exigiram tratamento hospitalar até outros que exigiram atenção da Unidade Médica da Casa Branca. Alarmantemente, algumas mordidas não foram sequer relatadas, ficando sem o devido tratamento.

Neste cenário, a família presidencial está buscando soluções para lidar com esse problema. Até o momento, Commander não está nas dependências da Casa Branca, enquanto os próximos passos são cuidadosamente avaliados.

Elizabeth Alexander, diretora de comunicações da primeira-dama, expressou a preocupação do casal presidencial com a segurança de todos os que trabalham na Casa Branca e agradeceu a paciência e o apoio do Serviço Secreto dos EUA. Alexander afirmou: “Commander não está atualmente no campus da Casa Branca enquanto os próximos passos são avaliados”.

No entanto, permanece incerto se existe um registo oficial completo de todos os incidentes, já que o chefe de comunicações do Serviço Secreto dos EUA, Anthony Guglielmi, afirmou que não há um número definitivo.

A situação envolvendo o cachorro Commander expõe uma dinâmica complexa entre a família Biden e o Serviço Secreto dos EUA. Fontes indicam que a relação entre a família e o Serviço Secreto tornou-se tensa após um incidente envolvendo o cão mais velho da família, Major, que feriu um agente do Serviço Secreto antes de ser transferido para Delaware. Esse episódio gerou uma quebra de confiança.

Major, também um pastor alemão, teve outros episódios de mordidas envolvendo um engenheiro e um funcionário do Serviço de Parques Nacionais. Os primeiros dias dos Bidens na Casa Branca foram marcados por um aumento significativo de estresse devido a esses eventos.

A questão amplia-se para além do âmbito individual, revelando mais abrangentes entre os Bidens e o Serviço Secreto dos EUA. Há declarações de preocupações sobre a lealdade política de alguns agentes do Serviço Secreto em relação ao ex-presidente Donald Trump.

Anthony Guglielmi, do Serviço Secreto dos EUA, contestou veementemente quaisquer relatos de tensão entre a agência e os Bidens, afirmando que existe uma grande confiança e respeito mútuo.

Apesar das informações de que o Commander recebeu treinamento corretivo, os incidentes com mordidas continuam ocorrendo. A última mordida confirmada aconteceu na última segunda-feira. A Casa Branca, no entanto, decidiu comentar sobre o número específico de incidentes envolvendo o Commander.

A situação levanta preocupações sobre a segurança tanto do cão quanto dos funcionários da Casa Branca. Jonathan Wackrow, antigo agente do Serviço Secreto dos EUA, argumenta que o ambiente de trabalho se torna inseguro com esses incidentes. Ele destaca a necessidade de um ambiente de trabalho seguro, independentemente da posição do indivíduo, enfatizando que os cães também devem ser mantidos em segurança.

A família Biden demonstra um compromisso sério em lidar com a situação, trabalhando em estreita colaboração com o Serviço Secreto, treinadores e veterinários. Este é um assunto que tem sido tratado com grande seriedade há vários meses.

Os Bidens, que sempre foram amantes de animais, enfrentaram agora um desafio significativo em adaptar seus animais de estimação à vida na Casa Branca. Trazer Commander e Major para esse novo ambiente foi um ajuste, e a família tem se esforçado para garantir o bem-estar de seus queridos animais.

É evidente que a situação com Commander está longe de ser simples. A segurança e o bem-estar de todos os envolvidos, incluindo o próprio cão, devem ser considerados com a máxima seriedade.

Foto: Commander, cachorro do presidente Joe Biden / @POTUS/Twitter