Sarah Wang transforma experiência pessoal em tecnologia assistiva elogiada por especialistas e autoridades
A estudante norte-americana Sarah Wang, de 14 anos, desenvolveu um dispositivo inovador capaz de detectar convulsões, inspirado por uma experiência pessoal com sua avó. O aparelho, que funciona como um relógio de pulso, identifica os movimentos característicos das mãos durante uma crise e envia um alerta para um aplicativo via Bluetooth, permitindo uma resposta rápida dos cuidadores.
Inspiração Pessoal
Durante uma visita à China, Sarah testemunhou sua avó sofrer uma convulsão inesperada. Sem saber como reagir, a adolescente sentiu-se impotente diante da situação. Determinada a evitar que outras pessoas passassem pela mesma experiência, ela decidiu criar uma solução que facilitasse a detecção e resposta a convulsões.
Desenvolvimento do Hand Band
O resultado de seus esforços foi o “Hand Band”, um dispositivo vestível que monitora continuamente os movimentos das mãos. Ao detectar padrões típicos de convulsões, o aparelho transmite sinais elétricos para um aplicativo conectado via Bluetooth, alertando imediatamente os cuidadores ou familiares. Sarah explicou: “O sensor de vibração da mola pode primeiro detectar os movimentos rápidos das mãos e depois transformá-los em um sinal elétrico que podemos monitorar continuamente.”
Reconhecimento e Futuro
A invenção de Sarah recebeu o Prêmio Nacional STEM de 2025, que reconhece projetos inovadores de jovens cientistas nos Estados Unidos. Surpresa com o reconhecimento, ela compartilhou: “Fiquei surpresa porque não sabia que isso poderia chegar tão longe. Contei imediatamente para minha família, liguei para minha avó e estou muito grata por esta oportunidade.” Agora, Sarah planeja patentear o dispositivo e disponibilizá-lo comercialmente, afirmando: “Algo que quero fazer é levar isso para o próximo nível e transformá-lo em um produto real.”
Impacto na Comunidade Epiléptica
A epilepsia afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e a detecção precoce de convulsões é crucial para a segurança dos pacientes. Dispositivos como o desenvolvido por Sarah têm o potencial de transformar o manejo da doença, proporcionando maior independência e qualidade de vida aos portadores. A iniciativa de Sarah destaca a importância da inovação juvenil na área da saúde e serve como inspiração para outros jovens cientistas.