Uma jornada de determinação e apoio coletivo leva o jovem brasileiro a uma das melhores universidades do mundo.
Jean Pereira dos Santos, de 19 anos, morador de uma comunidade quilombola em Cavalcante, Goiás, conquistou uma bolsa de estudos integral no valor de mais de R$ 2 milhões para o curso de engenharia civil na renomada Universidade Stanford, nos Estados Unidos. O feito é resultado de anos de esforço individual aliado ao apoio comunitário e às iniciativas específicas para a inclusão social e acadêmica de jovens em situação de vulnerabilidade.
Filho de agricultores e o primeiro da família a ingressar no ensino superior, Jean conciliou estudos com trabalhos na roça, destacando-se pelo seu comprometimento acadêmico e pela participação em projetos sociais apresentados para a valorização da cultura quilombola. Sua trajetória chamou a atenção de programas como o EducationUSA e o Instituto Ninho Social, que foram fundamentais para auxiliá-lo em todas as etapas do processo especificamente seletivo de universidades internacionais.
Jean reconhece que a conquista foi um esforço coletivo. Ele recebeu apoio de professores, colegas e organizações locais para se preparar para exames de proficiência, traduzir documentos e superar os desafios do processo. Essa união foi crucial para transformar seu sonho em realidade. “Não fiz isso sozinho. Essa conquista é da minha comunidade, que sempre me incentivou a acreditar no meu potencial”, declarou.
A bolsa cobre todas as despesas da formação, incluindo mensalidades, moradia, alimentação, materiais e viagens. Após se formar, Jean planeja retornar ao Brasil para aplicar o conhecimento adquirido no desenvolvimento de projetos que beneficiam diretamente sua comunidade. “Quero mostrar que, com esforço e apoio, é possível sonhar grande e transformar vidas. Essa vitória é para todos nós”, disse emocionado.
A trajetória de Jean é um exemplo inspirador de superação, solidariedade e transformação social. Sua história destaca a importância de políticas de inclusão e a valorização de talentos em áreas historicamente marginalizadas, reforçando como as oportunidades podem impactar não apenas indivíduos, mas comunidades inteiras.
