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Ney Latorraca, ícone da dramaturgia brasileira, morre aos 80 anos no Rio de Janeiro

Reprodução
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O ator Ney Latorraca, renomado por suas peculiaridades e contribuições marcantes ao teatro e à televisão brasileira, faleceu na manhã desta quinta-feira (26), aos 80 anos, no Rio de Janeiro. A causa da morte foi uma sepse pulmonar decorrente do agravamento de um câncer de próstata, revelada em 2019. Latorraca estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, desde o último dia 20.

Nascido em Santos, São Paulo, em 25 de julho de 1944, Antônio Ney Latorraca iniciou sua trajetória artística precocemente, aos seis anos, participando de radionovelas na Rádio Record. Sua estreia nos palcos ocorreu aos 19 anos, na peça “Pluft, o Fantasminha”, de Maria Clara Machado. Ao longo de sua carreira, Latorraca se consolidou como um dos atores mais versáteis e queridos do Brasil, com passagens por diversas emissoras, incluindo Tupi, Cultura, Record e SBT. No entanto, foi na TV Globo, onde ingressou em 1975, que interpretou alguns de seus personagens mais emblemáticos, como Barbosa, do programa de humor “TV Pirata”, e o vampiro Vlad, da novela “Vamp”.

Além de seu trabalho na televisão, Latorraca brilhou nos palcos teatrais. Destaca-se sua atuação ao lado de Marco Nanini na peça “O Mistério de Irma Vap”, que aparece em cartaz por mais de 11 anos, tornando-se um marco no teatro brasileiro.

Em 2019, após o diagnóstico de câncer de próstata, o ator foi submetido a uma cirurgia para remoção da próstata, aparente recuperação. Contudo, em agosto de 2024, a doença retornou em estágio de metástase, espalhando-se por diferentes regiões do corpo. Apesar dos esforços e tratamentos, Latorraca não resistiu às complicações.

Ney Latorraca deixa um legado inestimável para as artes cênicas brasileiras, sendo lembrado por sua dedicação, talento e carisma que encantaram gerações. O ator era casado há 30 anos com Edi Botelho. Detalhes sobre velório e cerimônia de despedida ainda não foram divulgados pela família.