Nova versão da icônica novela promete ousadia ao escalar grupo de galãs para viver relacionamentos fugazes com a vilã mais famosa da TV brasileira
A aguardada nova versão de “Vale Tudo”, clássica novela da TV Globo originalmente exibida em 1988, promete trazer muitas novidades para o público, mantendo a essência crítica sobre corrupção, ética e ambição no Brasil. Entre as mudanças que já estão chamando atenção, destaca-se a reformulação do perfil dos amantes de Odete Roitman, a icônica vilã interpretada no remake por Débora Bloch.
Diferentemente da versão original, onde Odete mantinha um amante fixo, nesta releitura ela se envolverá com um quarteto de homens descritos nos bastidores como “safados, sarados e descartáveis”. A proposta é que a personagem mantenha relações esporádicas e passageiras, reforçando sua imagem de poder e controle, tanto no mundo dos negócios quanto em sua vida pessoal.
O grupo de quarentões que dará vida aos amantes da vilã reúne nomes conhecidos do público: Martin (Ângelo Rodrigues), Igor (Bernardo Velasco), Walter (Leandro Lima) e César (Cauã Reymond). Segundo fontes próximas à produção, os atores foram escolhidos não apenas por seu apelo físico, mas também pela capacidade de transmitir charme, arrogância e certo cinismo — características necessárias para interagir com a poderosa Odete Roitman.
A direção artística de Paulo Silvestrini, responsável também pelo remake de “Pantanal”, promete uma abordagem mais ousada e contemporânea na nova “Vale Tudo”, trazendo discussões atualizadas sobre valores sociais e a fluidez dos relacionamentos. A autora Manuela Dias também está comprometida em manter o espírito crítico da obra de Gilberto Braga, mas com uma roupagem moderna e diálogos mais alinhados com a realidade atual.
Além das cenas envolvendo os amantes, a trama deve abordar outros temas contemporâneos, como desigualdade social, corrupção estrutural e fake news, ampliando ainda mais a crítica social que marcou “Vale Tudo” como um divisor de águas na história da teledramaturgia brasileira.
