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Saúde mental e cirurgias reparadoras qual a relação?

Foto: Shutterstock / Saúde em Dia
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Dia Mundial da Saúde Mental é celebrado nesta terça-feira (10)

Recentemente, um vídeo comovente de uma criança comemorando o resultado de uma cirurgia plástica corretiva de orelhas proeminentes viralizou nas redes sociais. Nos comentários, muitos usuários se identificaram com o caso e demonstraram interesse no procedimento cirúrgico. Assim como outras deformidades congênitas, as “orelhas de abano” podem resultar em bullying e traumas psicológicos.

O uso plástico Fabio Nahas, especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), destaca que muitas pessoas que lidam com deformidades ou condições que afetam sua aparência podem experimentar baixa autoestima e uma imagem corporal negativa. Isso pode ter impactos significativos em diversas áreas da vida, incluindo profissional, pessoal, afetiva e, especialmente, na vida escolar de crianças e adolescentes.

Para lidar com esses casos, as cirurgias plásticas reparadoras oferecem uma solução. Essas intervenções visam corrigir deformidades congênitas ou adquiridas, como aquelas resultantes de queimaduras, câncer de pele, câncer de mama ou pós-bariátrica.

Entre os principais casos que podem levar a cirurgias reparadoras estão:

  • Câncer de pele, com sobrevivente da região onde o tumor foi removido;
  • Câncer de mama, com acompanhamento mamário pós-mastectomia;
  • Queimaduras e acidentes;
  • Fissuras labiopalatinas (também conhecidas como lábios leporinos);
  • Orelhas proeminentes;
  • Remoção do excesso de pele após cirurgia bariátrica.

A relação entre essas questões físicas e a saúde mental é evidente, pois a autoimagem desempenha um papel crucial na autoestima. Segundo a psicóloga Fabíola Luciano, a forma como somos percebidos e como nos percebemos desde cedo molda nossa autoimagem. Isso influencia nossa satisfação com a própria imagem corporal, e uma autoimagem insatisfatória pode levar a problemas de saúde mental, incluindo ansiedade, depressão e distúrbios alimentares.

No entanto, é essencial equilibrar a abordagem das cirurgias plásticas com as acessíveis corporais. Os médicos devem avaliar se a insatisfação é específica a uma parte do corpo ou se é mais ampla e pode estar associada a transtornos graves.

Embora as cirurgias estéticas também possam ter um impacto positivo na autoestima, é importante lembrar que esses procedimentos não devem ser tratados de forma leviana. Cada paciente deve passar por uma avaliação rigorosa para garantir que suas expectativas estejam alinhadas com resultados realistas e seguros.

Foto: Reprodução Internet

Fonte: CNN Brasil