Pela primeira vez na história das Olimpíadas, a delegação brasileira terá maioria feminina. Das 276 vagas garantidas em Paris, 153 são ocupadas por mulheres, segundo o Comitê Olímpico do Brasil (COB). Esse marco se deve ao excelente desempenho em modalidades como futebol, handebol, rugby, ginástica artística e outras.
Destaques e Expectativas de Medalhas
Nomes como Rebeca Andrade, Beatriz Ferreira e Rayssa Leal são algumas das principais esperanças de medalhas. Rebeca, campeã olímpica, desafia a hegemonia de Simone Biles na ginástica. Beatriz Ferreira, prata em Tóquio, chega como bicampeã mundial no boxe. Rayssa Leal, com dois títulos no skate street, também se destaca.
No vôlei de quadra e de praia, as mulheres continuam a brilhar, com a seleção feminina liderando rankings e duplas como Duda e Ana Patrícia dominando o cenário mundial. No judô, Rafaela Silva e Mayra Aguiar buscam novas medalhas, enquanto Martine Grael e Kahena Kunze miram o tricampeonato na vela.
Além das favoritas, há candidatas a surpresas como Nathalie Moellhausen na esgrima e a seleção de ginástica rítmica. No tênis, Luísa Stefani e Beatriz Haddad Maia prometem dar show nas duplas, enquanto Tatiana Weston-Webb no surfe e a lendária Marta no futebol feminino buscam fazer história.
Histórico e Preparação
O protagonismo feminino foi evidente nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, onde as mulheres conquistaram mais medalhas que os homens. Com a Olimpíada de Paris começando em 26 de julho, a expectativa é grande para ver essas atletas brilharem e superarem os resultados de Tóquio 2021.
Os Jogos de Paris marcam a primeira edição com participação igualitária de homens e mulheres, refletindo o avanço na representatividade esportiva feminina desde sua estreia em 1900 na mesma cidade.
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